A comunidade do polo aquático conta os dias para voltar às competições, e a primeira delas já tem data e grupos confirmados: o Brasil Open 2020.

O torneio será realizado entre os dias 18 e 22 de novembro, na Arena ABDA, em Bauru (SP) e será o primeiro desde a paralisação das atividades em função da COVID-19.

A competição contará com protocolo de saúde completo para garantir a segurança de todos os competidores e staff, seguindo os requerimentos da OMS e das autoridades de saúde pública do Estado de São Paulo.

Na avaliação de Cesar Gualdani, diretor de marketing da entidade, a volta é mais do que uma retomada visando apenas o resultado.

“Vejo a importância deste retorno como uma marca grande em todos que participarão, afinal foram meses de indefinição, não de calendário apenas, mas de indefinição, reclusão, objetivos adiados. É uma oportunidade para valorizarmos e agradecermos ainda mais o que este esporte significa para todos que dele fazem parte”, comentou.

Alessandro Checchinato, Presidente da Liga PAB, comentou sobre a expectativa para o retorno. “Gostaria de agradecer à ABDA pelos cuidados que estão dispensando para sediar a competição. Os atletas e as equipes estão muito ansiosos pelo retorno, e temos certeza que proporcionaremos um grande campeonato”, completou.

Masculino

O Brasil Open masculino será disputado em quatro etapas: fase de grupos, segunda fase, semifinais e final. As equipes jogarão entre si nos seus respectivos grupos uma única vez. As quatro melhores no somatório geral avançam às semifinais.

No Grupo A do masculino se enfrentam Sesi-SP, Clube Atlhetico Paulistano e Fluminense FC. Já no B estão Esporte Clube Pinheiros, ABDA Bauru e Tijuca Tênis Clube. Já no Grupo C estão C.R. Flamengo, Sociedade Hípica de Bauru e Clube Paineiras do Morumby.

“Foi um ano atípico, que vivemos algo que o mundo nunca viveu. Por conta disso, queria destacar o esforço que a PAB vem fazendo para realizar esse campeonato, junto com todos os clubes também! O Brasil Open precisa ser muito valorizado, os diretores sempre estão conversando, por ser uma grande responsabilidade que assumimos já que nunca vivemos essa situação antes”.

”Queria agradecer a todos diretores, treinadores, capitães que estão se esforçando muito para ir à Bauru para jogar! O Brasil Open todos estão sendo testados, todos estão seguindo os protocolos de segurança”, comentou Bernardo Hersen capitão do time do Tijuca Tênis Clube.

A grande final será em 22 de novembro.

Feminino

No Torneio feminino, cinco equipes se enfrentam na fase classificatória e os dois melhores fazem a final no dia 21 de novembro. Os times são Sesi-SP, Esporte Clube Pinheiros, ABDA Bauru, Tijuca Tênis Clube e C.R. Flamengo, que jogam pelo título deste ano.

“Esperamos muitos meses para ver acontecer a principal competição do nosso calendário. Mesmo com todos os cancelamentos de CBI’s da base, algo irá acontecer. O Brasil Open, mesmo de forma reduzida em seu escopo, pode recuperar parte de um tempo que foi perdido pela pandemia”, finalizou Cesar.

Letícia Belorio atleta e capitã da ABDA também comentou sobre o período e o cumprimento dos protocolos de saúde. “Foi um ano difícil por conta da pandemia de Covid-19. Então acho que todos os times estão bem ansiosos para jogar o Brasil Open. Estamos acostumados viajar para vários campeonatos e esse é o primeiro campeonato do ano. Acredito que todas meninas vão vir com raça e querendo o pódio. Aqui em Bauru está sendo feito de tudo para ser no protocolo, usando máscara para não ter nenhum problema”, disse.

Protocolo

As testagens dos atletas e staff que estarão em Bauru (SP) serão feitas em duas etapas. A primeira será realizada pelos clubes participantes, antecedendo a viagem. Caso haja algum atleta, membro da comissão técnica ou arbitragem testado positivo para o COVID-19, este não viajará.

A segunda será em Bauru antes do início do campeonato, permitindo assim a participação de todos no evento. Durante os jogos será realizado o monitoramento constante e, caso haja algum caso suspeito, a pessoa será encaminhada às clínicas especializadas e ou hospitais de referência para realizar novo teste.

A competição terá transmissão de todos os jogos na TV ABDA e TV PAB.

Sobre a PAB

A Liga Brasileira de Polo Aquático (PAB) foi criada com o objetivo de difundir a modalidade no Brasil. Para isso ela busca o protagonismo de clubes, atletas e técnicos com foco no fomento do esporte no médio e longo prazo, evidenciando a visão coletiva que representa os interesses do polo aquático.

A Liga Brasileira de Polo Aquático foi fundada com a participação de dez clubes em março de 2016: Club Athletico Paulistano (SP), Clube Jundiaiense (SP), Clube Paineiras do Morumby (SP), Clube de Regatas do Flamengo (RJ), Esporte Clube Pinheiros (SP), Tijuca Tênis Clube (RJ), Fluminense Football Club (RJ), Clube Internacional de Regatas (SP), Serviço Social da Indústria – SESI-SP (SP) e Associação Brasileira “A Hebraica” de São Paulo.

Fotos: Luiza Moraes

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