Milton Rodor –

Administrador – Empreendedor, consultor empresarial, palestrante, gestor comercial, estrategista de vendas, pesquisador e autor do Livro “Atendimento, o Impacto que o Cliente precisa”

Quando o cenário não é favorável, você tem duas opções: enfrentar ou desistir. Esta última é a opção mais fácil. Mas a primeira é, sem dúvidas, a melhor. E ao optar por ela você precisará tomar uma atitude base: renovar-se. Estar bem quando as circunstâncias não são as melhores é uma das características das pessoas que vencem.

   Enfrentar as adversidades e buscar alternativas criativas diante de um cenário desfavorável é uma atitude diferente da maioria. Estou a cada dia mais convencido de que as competências emocionais são as que realmente fazem a diferença.

   Vi muita gente inteligente e talentosa desperdiçar oportunidades por desequilíbrios inacreditáveis, por inseguranças inexplicáveis e por ser controlada pela ansiedade.

  Tudo isso considerando que tiveram uma boa formação e conhecimento técnico invejáveis, em alguns casos. Também já presenciei o caso de outros que, apesar de não terem tido acesso a uma formação recomendada e, mesmo tendo que lidar com uma série de limitações, chegaram muito longe, graças a sua disciplina, lealdade e foco.

   Suas limitações técnicas foram superadas com um pouco mais de tempo e esforço até alcançarem o nível suficiente. Por outro lado, não há alegria maior para uma empresa do que ver seus colaboradores reencontrando a autoconfiança, libertando-se dos complexos que carregou por toda a vida, vendo seu talento florescer, seu brilho nos olhos de volta, enquanto amadurece a ponto de se tornar um bom gestor de seus sentimentos, em vez de ser sequestrado por eles.

  Não me restam dúvidas sobre o quanto as competências emocionais fazem toda diferença entre o sucesso e o esquecimento, entre a realização e a frustração, bem como entre a prosperidade e a mediocridade.

  Apesar de constatar essa realidade, vejo que muitos desconhecem sua existência. Além disso, tratam como sendo algo abstrato e quase místico. Por isso, vão sempre classificar essa abordagem como uma espécie de autoajuda barata, referindo-se a ela sempre com um certo desdém e um olhar de superioridade.

 Não fazem isso por mal.

 Fazem por ignorância, em muitos casos, tudo isso acontece enquanto eles não conseguem ter sucesso em seus pequenos projetos, acumulando muitas frustrações que acabam sendo despejadas em suas palavras contra o que eles chamam de “fórmulas de sucesso” ou palavras de efeito.

De certa forma é compreensível, pois realmente deve ser insuportável para essa gente concluir que no alto de sua sapiência e intelectualidade, com o passar do tempo, seus resultados tornaram-se decepcionantes e insignificantes.

Por isso, resta-lhes apenas refutar todo e qualquer discurso que lhes atribua responsabilidade. Segundo eles, é tudo culpa da crise, do Brasil, do sistema, do mercado etc.

Se tudo der errado, no fim, pelo menos vão poder escrever sobre suas frustrações em seus blogs e desferir críticas aos “cabeças fracas” que dão tanta audiência para a autoajuda barata. Enquanto isso, eu que sou o mais bobinho e iludido de todos, seguidor de autoajuda barata e não sou tão esperto, intelectual e descolado como eles, colecionei alguns resultados e, depois disso, colecionei mais outros e, como os descolados costumam dizer que é sorte, mas que sorte!

NR: Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

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