Quando falamos de profissões tradicionais, conseguimos facilmente definir um plano de carreira. Traçamos metas e desafios, investimos no desenvolvimento de habilidades, no crescimento profissional e definimos o melhor momento de encerrar as atividades. Porém, para atletas a realidade é outra.

  A carreira de esportista possui um ciclo mais curto, pois depende principalmente do físico. Com treinos diários e competições de alto nível é essencial fazer um planejamento minucioso. Em poucos anos é necessário atingir a máxima performance e conquistar segurança para o momento da aposentadoria.

Divulgação

 Após 22 anos dedicados ao esporte, a jogadora de vôlei Ana Flávia Sanglard, que atuou em diversos clubes nacionais, internacionais e defendeu a Seleção Brasileira, encerrou a carreira e decidiu investir no gerenciamento de atletas e criou a Ana Flávia Voleibol. As duas primeiras atletas agenciadas foram Fabiana Claudino e Joyce Silva, ainda promessas do vôlei nacional. A carreira das duas jogadoras decolou e defenderam os principais clubes do Brasil, do exterior e chegaram a Seleção Brasileira.

  A parceria de quase duas décadas foi tão certeira e após anos de convivência as duas passam a integrar a equipe da empresa. Agora o trio gerenciará profissional e estrategicamente a carreira de novos nomes do vôlei feminino. Além de oferecer condições para tomada de decisões eficientes, desenvolvimento do potencial tanto dentro quanto fora do ambiente profissional.

  Fabiana Claudino, afastada temporariamente das quadras por conta da gravidez e Joyce Silva, que encerrou a carreira em janeiro, entram para a Ana Flávia Voleibol como Diretoras de Operações.

   “Em 2002 decidi deixar as quadras, mas não me desliguei do esporte. Vislumbrei a oportunidade de continuar atuando no vôlei e passando minha experiência para as futuras gerações de atletas.  Logo no início dessa jornada conheci a Fabi e a Joyce. Fizemos um lindo trabalho juntas e hoje, com carreiras brilhantes, elas estão colhendo os frutos da dedicação e do planejamento que fizemos, iniciando agora um novo ciclo”, explica a ex-atleta.

  Hoje a empresa gerencia mais de 60 jogadoras de vôlei no Brasil e no exterior e passa por uma fase de expansão. “Nesse momento, minhas primeiras apostas passam a integrar a equipe. Elas chegam para agregar conhecimento e transmitir a experiência pessoal para as novas gerações”, comemora Ana Flávia.

  “A empresa possui parcerias importantes no exterior. Nossos contatos são com pessoas de confiança, geralmente ex-atletas e agora empresários de sucesso, que colocam o esportista sempre em primeiro lugar. Estou seguindo os passos do meu ex-empresário Mauro Raguzzoni, que já tinha essa filosofia e que passou esse legado”, completa Ana.

  Para Fabi esse é um novo passo na carreira. “Em breve volto as quadras, mas graças ao acompanhamento que tive por todos esses anos, já posso conciliar os dois projetos. Me sinto muito feliz por poder compartilhar minha experiência com novas jogadoras e contribuir para o crescimento e fortalecimento do vôlei”, explica.

  “Ainda adolescente, quando comecei a me destacar nas equipes de base em que jogava, eu e meus pais fomos muito bem orientados a planejar minha carreira. Com ajuda profissional todo o processo de início, meio e fim da carreira foi definida previamente e com o suporte necessário. Por isso, hoje passo a seguir outro rumo profissional com o objetivo de tornar a carreira de novas atletas tão bem estruturadas quanto a minha”, finaliza Joyce.

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