Na semana passada, o empresário italiano e co-fundador da Fisker Automotive, Gianfranco Pizzuto, declarou que estava interessado em montar uma equipe turco-italiana em parceria técnica com Mark Lander, dono da empresa turca de baterias e software IMECAR Elektronic, para ingressar na Fórmula E.

Intitulada inicialmente de Scuderia-E (cujo nome pertence a uma empresa de propriedade de Gianfranco Pizzuto), a equipe até “ganhou forma” no imaginário do empresário italiano, que postou uma foto com um Gen2 Evo usando uma pintura no mínimo curiosa, com um logo da Bentley no bico do carro. Porém, a montadora britânica fez questão de desmentir qualquer interesse em ingressar na categoria de carros elétricos, dando um fim nas especulações.

Nesta semana em entrevista ao site alemão e-formel.de, o fundador da Fórmula E Alejandro Agag foi questionado sobre o interesse do empresário italiano em montar uma equipe para ingressar na categoria, e apesar de ver com bons olhos o interesse, minimizou as possibilidades disso acontecer.

“Recebi um e-mail dessas pessoas dizendo que eles queriam montar uma equipe de Fórmula E”, explicou Agag. “Porém, existem doze equipes de Fórmula E no momento, e por isso não podemos aceitar mais participantes. Temos um acordo com as equipes que permitem apenas a presença de doze times no grid.”

Com essa declaração de Alejandro Agag, só resta uma opção para Gianfranco Pizzuto realizar seu desejo de ter uma equipe na Fórmula E: comprar uma das doze equipes que atualmente disputam o campeonato de carros elétricos.

“Se você realmente quer ter um time, precisa entrar em contato com um dos outros times e comprá-lo. Mas, até onde sei, ninguém quer vender no momento. Além disso, os preços de uma equipe de Fórmula E subiram muito, então você teria que assinar um grande cheque”, afirmou o espanhol.

Apesar das remotas possibilidades de novas equipes ingressarem na Fórmula E em um curto espaço de tempo, Agag se mostrou feliz pela procura. “É bom que exista esse interesse. Sempre temos muitas partes interessadas, mas elas não a tornam público o interesse”, finalizou.

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