Milton Rodor –
Administrador – Empreendedor, consultor empresarial, palestrante, gestor comercial, estrategista de vendas, pesquisador e autor do Livro “Atendimento, o Impacto que o Cliente precisa”
Da mesma maneira que as calças de uma criança ficam curtas na medida em que ela cresce – e, por isso, devem ser trocadas por novas com tamanho mais adequado – a estrutura organizacional de uma empresa que cresce nunca será a ideal e está sempre em processo de reinvenção para prosseguir em sua trajetória de crescimento.
A empresa produtiva é um meio e não o fim. Por isso, perfeccionismo é uma doença que limita o sucesso de seus portadores. Seja caprichoso, organizado e faça seu melhor. De preferência, melhor do que seus concorrentes.
Mas não corra atrás do próprio rabo, porque perfeição simplesmente não existe. Simples assim. É muito melhor realizar “aproximadamente agora do que exatamente nunca” (Nizan Guanaes). Para crescer, torna-se necessário mudar a todo instante e, principalmente, reinventar-se sempre, a fim de trocar as calças que insistem em ficarem curtas.
Por outro lado, o perfeccionista coleciona projetos perfeitos e ideais que insistem em nunca sair da gaveta, porque são perfeitos demais para existirem. Logo, podemos concluir que lugar de perfeccionista não é no pódio, mas talvez num consultório psiquiátrico, para tratar de seu transtorno obsessivo e compulsivo.
Perfeccionistas não iniciam empresas numa garagem. Steve Jobs não era perfeccionista como muitos equivocadamente pensam. Ele, além de visionário, era extremamente caprichoso e lançou produtos bons e ruins. Ficam registrados em nossa memória somente os bons. Jobs era bastante caprichoso e sua prioridade sempre foi a construção de seu projeto. Em algumas biografias escritas sobre ele, os autores, por ignorância, confundem muito ser caprichoso com ser perfeccionista
. Como é possível definir? A obra.
O resultado. Tudo que ele realizou. A propósito, o primeiro iPhone era conceitualmente extraordinário, mas em termos de execução, cheio de falhas.
Que bom que ele não ficou na gaveta por essa razão!
Portanto, pare de falar que você é perfeccionista, simplesmente porque você achou que essa palavra é bonitinha e lhe atribui alguma característica positiva em seu perfil ou currículo. Não, perfeccionismo é doença das graves.
Talvez você nem tenha essa doença, sendo apenas uma pessoa caprichosa que quer fazer o melhor e emprega mal as palavras. E se você é portador dessa doença, busque tratamento, por amor a seus projetos, que clamam por saírem do papel.
Construa seu projeto, cresça, reinvente-se e, se necessário, administre o não ideal. A próxima versão terá sempre a chance de ser melhor do que a anterior e pior do que a próxima.
Da mesma maneira que as calças de uma criança ficam curtas na medida em que ela cresce – e, por isso, devem ser trocadas por novas com tamanho mais adequado – a estrutura organizacional de uma empresa que cresce nunca será a ideal e está sempre em processo de reinvenção para prosseguir em sua trajetória de crescimento.
A empresa produtiva é um meio e não o fim. Por isso, perfeccionismo é uma doença que limita o sucesso de seus portadores. Seja caprichoso, organizado e faça seu melhor. De preferência, melhor do que seus concorrentes.
Mas não corra atrás do próprio rabo, porque perfeição simplesmente não existe. Simples assim. É muito melhor realizar “aproximadamente agora do que exatamente nunca” (Nizan Guanaes). Para crescer, torna-se necessário mudar a todo instante e, principalmente, reinventar-se sempre, a fim de trocar as calças que insistem em ficarem curtas.
Por outro lado, o perfeccionista coleciona projetos perfeitos e ideais que insistem em nunca sair da gaveta, porque são perfeitos demais para existirem. Logo, podemos concluir que lugar de perfeccionista não é no pódio, mas talvez num consultório psiquiátrico, para tratar de seu transtorno obsessivo e compulsivo.
Perfeccionistas não iniciam empresas numa garagem. Steve Jobs não era perfeccionista como muitos equivocadamente pensam. Ele, além de visionário, era extremamente caprichoso e lançou produtos bons e ruins. Ficam registrados em nossa memória somente os bons. Jobs era bastante caprichoso e sua prioridade sempre foi a construção de seu projeto. Em algumas biografias escritas sobre ele, os autores, por ignorância, confundem muito ser caprichoso com ser perfeccionista
. Como é possível definir? A obra.
O resultado. Tudo que ele realizou. A propósito, o primeiro iPhone era conceitualmente extraordinário, mas em termos de execução, cheio de falhas.
Que bom que ele não ficou na gaveta por essa razão!
Portanto, pare de falar que você é perfeccionista, simplesmente porque você achou que essa palavra é bonitinha e lhe atribui alguma característica positiva em seu perfil ou currículo. Não, perfeccionismo é doença das graves.
Talvez você nem tenha essa doença, sendo apenas uma pessoa caprichosa que quer fazer o melhor e emprega mal as palavras. E se você é portador dessa doença, busque tratamento, por amor a seus projetos, que clamam por saírem do papel.
Construa seu projeto, cresça, reinvente-se e, se necessário, administre o não ideal. A próxima versão terá sempre a chance de ser melhor do que a anterior e pior do que a próxima.
Porém, nunca perfeita.
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