A maior regata do planeta volta a deixar sua marca em todas as paradas :  desenvolvimento econômico, visibilidade mundial  e preservação dos oceanos. A regata chega na Brasil pela décima primeira e a décima terceira na América do Sul. Um detalhe interessante é um brasileiro tem seu nome  cravado no Troféu da regata – por ter vencido uma volta ao mundo e também foi o primeiro velejador nacional participar da regata europeia.

   A Cidade do Rio de Janeiro  foi a primeira a receber a então  Whitbread Round the World Race, criada em 1973. Em  2001 foi  adquirida pelo fabricante de automóveis sueco Volvo Cars. Em 2019, foi renomeada The Ocean Race após ter sido adquirida pelo Atlant Sports Group. Atualmente, a Holanda detém o recorde de três vitórias, com o holandês Conny van Rietschoten, o único capitão a vencer a corrida duas vezes e o  Continente Americano tem um campeão – o brasileiro Torben Grael, vencedor a bordo do Ericcson na edição 2025-26.

 

Torben Grael, Alan Adler verdadeiras lendas do esporte de vela no Brasil – Foto Nelson Robledo

Depois do Rio de Janeiro, cidade de São Sebastião no  norte paulista, ainda na América Mar Del Plata, Argentina e Punta Del Leste no Paraguai, a cidade de Itajai, situada no norte de Santa Catarina passou a ser a nova parada na América do Sul para a regata mundial. A cidade recebeu a primeira parada em  2011-12, voltou em 2014, 2018 e finalmente os quatro barcos Imocas estão na rota para a cidade pela quarta vez.

Economia 

Para a esta quarta parada  a expectativa é grande, a segundo a organização da Parada Brasileira, a The Ocean Race vai movimentar Itajaí durante 26 dias e, neste período, gerará oportunidades de emprego e experiências para 1 mil voluntários.

Além da organização internacional e do Município, o evento deve gerar mais de 2 mil postos de trabalho, sendo 600 diretos. As vagas já preenchidas geram renda para a população e são fundamentais para receber as mais de 500 mil pessoas esperadas de 29 de março a 23 de abril.

 

 

As oportunidades de trabalho geradas na The Ocean Race Itajaí englobam serviços de montagem e desmontagem, operação de restaurantes e bares, segurança, limpeza e atendimento ao público em exposições e espaços comerciais.

A expectativa é que, além do fomento aos empregos temporários, o impacto econômico do evento em SC gire em torno de R$ 100 milhões. A maior parte deste valor deve ficar na economia local.

Mais de mil voluntários

Na segunda-feira (27), os mil voluntários selecionados para trabalharem na The Ocean Live Park passaram por treinamento com a equipe da organização internacional e local. Entre as atividades dos voluntários ao longo do evento estão: monitoramento das atrações e atividades da Vila da Regata, suporte em tradução e auxílio nas visitas guiadas.

A inscrição de voluntários foi organizada em parceria com a Universidade do Vale do Itajaí (Univali) e contempla horas curriculares para acadêmicos, porém era aberta à comunidade. Todos os selecionados receberão camiseta para identificação e também terão alimentação garantida durante a jornada de trabalho, que será dividida em escalas.

 

Público

A The Ocean Live Park – a Vila da Regata de Itajaí – abre ao público na quarta-feira (29), a partir das 18h. Nos dias de semana, o evento funciona das 14h às 23h e, aos finais de semana e feriados, das 11h às 23h. Nos dias 10, 11, 17 e 18 de abril, o evento estará fechado ao público. A entrada é gratuita.

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