“Estamos atrasados com muitas demandas. São navios de contêineres de 2008 que não conseguimos atender no Brasil. Restrições de acesso são sérias e trazem custo, impactam a nossa produtividade e trazem problemas para todos usuários de nossos terminais”, analisou o executivo.Osmari de Castilho Ribas, diretor superintendente Portonave S/A – Terminais Portuários de Navegantes
Desde 2005, o Brasil Export promove missões internacionais e já levou profissionais brasileiros a portos da Ásia, da Europa e das Américas. As missões sempre resultaram em avanços positivos para o País, promovendo intercâmbio e ajudando na incorporação das melhores e mais modernas práticas
Demandas, desafios e problemas encontrados para os embarcadores decarga nos portos da região Sul foram tema de discussão do último painel do Sul Export, Fórum Regional de Logística, Infraestrutura e Logística, realizado em Curitiba (PR). Representantes de empresas privadas e terminais portuários privados enfatizaram a necessidade de aprofundamento dos acessos aquaviários aos portos da região para receber navios modernos, com calado maior, e aumentar suas respectivas operações.
Osmari de Castilho Ribas, diretor superintendente Portonave S/A – Terminais Portuários de Navegantes reivindicou melhorias no acesso aquaviário no terminal privado de Santa Catarina e afirmou que o canal de acesso de Itajaí (SC) precisa de modelagem e execução rápida para atender a demanda crescente.
“Estamos atrasados com muitas demandas. São navios de contêineres de 2008 que não conseguimos atender no Brasil. Restrições de acesso são sérias e trazem custo, impactam a nossa produtividade e trazem problemas para todos usuários de nossos terminais”, analisou o executivo.
André Maragliano, diretor da ATEXP – Associação dos Terminais do Corredor de Exportação de Paranaguá e gerente do terminal da Cargill no complexo paranaense, disse ver com bons olhos a modelagem de concessão do canal de Paranaguá, pensando nas operações. “Pelo que se propõe, pelo menos publicamente, enxergamos, sim, um importante ganho, aumento de capacidade, diminuição de custos, e o principal, diminuição de tarifa”, disse.
O CEO da Brado Logística, Marcelo Saraiva, disse que o assunto voltado para o aprofundamento dos acessos é questão de sobrevivência para os complexos portuários. “Desde os anos 90 se fala dos estudos em Santos sobre calado. Os navios estão crescendo, ficando cada vez mais eficientes. É preciso se adequar e modernizar”, analisou.
Também participou do painel o presidente do conselho do Sul Export e diretor-presidente da ABTP – Associação Brasileira dos Terminais Portuários , Jesualdo Conceição Silva.
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