Vencedor da terceira etapa do Desafio Fórmula E Race at Home no último sábado (09) disputado em Mônaco, o alemão Pascal Wehrlein comentou em uma coluna especial para o Jornal Lance sobre as corridas virtuais neste período de paralisação das competições esportivas por causa da pandemia do coronavírus, e as principais diferenças em relação as corridas reais.

Para Wehrlein, apesar do alto nível das corridas virtuais, ainda existem diferenças fundamentais entre os dois estilos de pilotagem.

“Obviamente não é tão realista, mas ainda é preciso pilotar o mais rápido possível e pensar em como se pode melhorar e mudar seu estilo de dirigir no futuro”, explicou Wehrlein. “Temos em boa parte a dinâmica de uma prova real, mas é claro que o comportamento e a sensação de pilotar são muito diferentes.”

O piloto alemão da Mahindra Racing também explicou um fator determinante para o crescimento das corridas virtuais, além do momento atual envolvendo a pandemia: o alto custo do kart, o caminho natural para aqueles que pretendem ingressar  no automobilismo.

“As corridas virtuais estão crescendo cada vez mais, até porque o kart está ficando muito, muito caro. Obviamente, as corridas virtuais são uma boa oportunidade, além de mais baratas. São próximas da realidade em alguns aspectos, mas em alguns está longe.”

“Você não tem força G, não sente o equilíbrio do carro, mas ainda precisa controlar o carro no volante, usar os pedais e tentar ser o mais rápido possível com certos truques que pode desenvolver no simulador.”

No momento, Wehrlein é o vice-líder do Desafio Fórmula E Race at Home, apenas vinte pontos atrás de seu compatriota Maximilian Guenther, que venceu as duas primeiras etapas da competição virtual e lidera com 65 pontos.

A próxima etapa da competição será disputada amanhã no circuito de rua virtual de Hong Kong, com transmissão no Brasil no canal Fox Sports 2 a partir das 12h30.

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