Parceria entre FM Logistic do Brasil e francesa CGP Coating Innovation prevê diminuir utilização de stretch film em 23,5 mil toneladas em 2021

A FM Logistic, um dos principais operadores de logística e supply chain do mundo, investe, constantemente, em inovação para oferecer ao mercado processos cada vez mais sustentáveis e com redução considerável de impactos ao meio ambiente.

  Com uma parceria operacional inédita, a FM Logistic do Brasil e a empresa francesa CGP Coating Innovation iniciaram, em 2019, testes para analisar a diminuição do uso de filme plástico que envolve os produtos que são acondicionados em paletes nos processos logísticos de armazenagem e distribuição. O piloto teve início no centro de distribuição de São Paulo. Os resultados expressivos transformaram o projeto em uma solução definitiva para os clientes e, consequentemente, a sociedade como um todo, com o foco voltado à sustentabilidade corporativa e ambiental.

   A CGP Coating Innovation é responsável pela fabricação do produto denominado STABUSTRAP®, que consiste em uma faixa elástica espessa para amarração das cargas paletizadas, o que reduz a aplicação do stretch film (filme plástico) que envolve os produtos.

  “Para se chegar na aplicação ideal, muitos testes foram realizados considerando a amarração das caixas nos paletes, peso do produto e tamanho. Com isso, foram criados padrões de aplicação, treinamento dos colaboradores para a correta utilização e reciclagem do material, que tem uma vida útil de utilização de até três vezes”, explica Luciana Lacerda, diretora de suporte operacional da FM Logistic do Brasil.

Luciana Lacerda, diretora de suporte operacional da FM Logistic do Brasil/Divulgação

   Segundo ela, o cliente que iniciou na operação – uma empresa fabricante de produtos de beleza e cuidados pessoais – possui um perfil de carga estivada, ou seja, acomodada uma sobre a outra. “Na entrada do processo, o palete é carregado e na saída ocorre a separação em caixas, o que é ideal para a utilização do STABUSTRAP® e sua reutilização, graças à capacidade de esticar e retrair. Agora já estamos aplicando em outros clientes e estendendo os testes também para utilização no transporte”, comenta.

  Até o final de 2020, ao completar um ano da utilização do elástico sustentável na operação, a FM Logistic do Brasil reduzirá em 9 toneladas o uso de filme plástico. O projeto também será ampliado nos centros de distribuição de São Paulo e Santa Catarina, bem como iniciado no Rio Grande do Sul. “Temos um programa sustentável na empresa que se baseia nos pilares de atendimento aos colaboradores, redução do impacto ambiental e desenvolvimento de soluções sustentáveis. Com isso, para 2021, estimamos uma diminuição de, aproximadamente, 23,5 mil toneladas de stretch film na nossa cadeia logística”, ressalta a diretora.

Investimento em inovação e sustentabilidade

  Anualmente, a FM Logistic investe, globalmente, em torno de 70 milhões de euros em inovação, com o foco em capacitar os profissionais da empresa e desenvolver soluções para uma cadeia logística cada vez mais sustentável. “Tudo isso está de acordo com as soluções abrangentes que queremos continuar aprimorando visando modelos operacionais inovadores, eficácia e comprometimento ambiental”, afirma Ronaldo Fernandes da Silva, presidente da FM Logistic do Brasil.

    De acordo com o executivo, as atividades da cadeia de suprimentos têm múltiplos efeitos na sociedade e no negócio. O conceito de ecossistema na FM Logistic está estruturado em integrar as atividades em um universo que envolva cuidar das pessoas e do meio ambiente. “No aspecto ambiental, o intuito é neutralizar as emissões de carbono nas atividades logísticas, desenvolvendo soluções sustentáveis na cadeia de suprimentos. Até 2022, a empresa tem metas agressivas para tornar as operações ainda mais sustentáveis. Somos uma empresa de serviços. Nosso negócio está baseado 100% no fator humano e na responsabilidade social e ambiental. Entre os desafios da empresa estão desenvolver novos produtos voltados ao omn ichannel e à logística verde, bem como o comprometimento com o meio ambiente, que é algo que está no nosso DNA”, afirma.

  Com os investimentos nessa área, o objetivo é reduzir em 15% os impactos ambientais da companhia. “Fazemos parte do Pacto Global das Nações Unidas, grupo de empresas internacionais comprometidas com o desenvolvimento sustentável. Com isso, temos como objetivo neutralizar as emissões de carbono nas atividades de armazenagem e co-packing até 2030”, finaliza Silva.

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