Setor carbonífero é pauta da reunião de diretoria da Acic
- Indústria centenária, o carvão mineral foi o primeiro grande setor econômico de Criciúma e do Sul de Santa Catarina
- Movimenta mais de R$ 5 bilhões anualmente e gerar mais de 20 mil empregos diretos e indiretos.
- O minério é responsável pela geração de 25% de toda a energia elétrica consumida no Estado,
Representantes da Rio Deserto participaram do encontro, apresentando dados do segmento e informações sobre a empresa
O setor carbonífero voltou a ser pauta da reunião de diretoria da Associação Empresarial de Criciúma (Acic) nesta semana. Dados da cadeia produtiva ligada ao segmento foram apresentados por representantes da Rio Deserto, bem como informações sobre as atividades e projetos desenvolvidos pela empresa.
Participaram do encontro João Gabriel Pagnan Zanette, assessor financeiro; Eduardo Netto Zanette, assessor administrativo; Jaci Baggio Vieira, coordenadora de RH; e Vanessa Colombo Nórdio, assessora de imprensa da Rio Deserto, além dos diretores e membros do Conselho Superior da Acic.
Indústria centenária, o carvão mineral foi o primeiro grande setor econômico de Criciúma e do Sul de Santa Catarina e continua a impulsionar o desenvolvimento da região, ao movimentar mais de R$ 5 bilhões anualmente e gerar mais de 20 mil empregos diretos e indiretos.
O minério é responsável pela geração de 25% de toda a energia elétrica consumida no Estado, incluindo na cadeia produtiva as carboníferas, a Ferrovia Tereza Cristina, o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, a indústria cimenteira e os fornecedores.
As carboníferas também têm um viés social muito forte e fazem investimentos robustos em educação. São mantenedoras da Satc, oferecendo um apoio financeiro superior a R$ 7 milhões por ano à instituição e fomentando a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias.
Junto com esses números, foram abordados na reunião outros destaques do setor, como a preocupação com a recuperação ambiental. Atualmente, 60% dos solos degradados pela mineração do passado já foram recuperados e as técnicas utilizadas pela atividade no presente são pensadas de forma a minimizar os impactos ambientais.
Os diretores da Acic também receberam um exemplar do relatório de sustentabilidade da Rio Deserto, referente a 2023, e uma camisa do projeto Tigrinhos, desenvolvido pelo Criciúma Esporte Clube, do qual o Carvão+ é parceiro.
Rio Deserto
Valorizar as pessoas, cuidar do meio ambiente, planejar o futuro e inovar em cada processo são os princípios da Rio Deserto, que está presente em nove municípios catarinenses, sete da Região Carbonífera e dois da Região Serrana.
São 16 unidades de negócios, produtivas, administrativas e de pesquisa. A trajetória iniciou com os irmãos Gabriel e João Zanette, e se consolidou ao longo dos anos, chegando à terceira geração e prospectando novos negócios.
Além do carvão mineral, a empresa também atua no agronegócio, com a marca Ragro (fertilizantes minerais e nutrição animal), e ainda fornece soluções minerais para os setores cerâmico, vidreiro e siderúrgico.
Os investimentos em tecnologia, inovação e capacitação dos colaboradores são estratégicos para o fortalecimento e a longevidade dos negócios. As políticas de sustentabilidade são reconhecidas nacionalmente.
É a primeira carbonífera do Sul de Santa Catarina com certificação nas três normas de gestão: ISO 9001 (Gestão da Qualidade), ISO 14001 (Gestão Ambiental) e ISO 45001 (Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional). Pioneira também como empresa signatária do Movimento Nacional ODS Santa Catarina.
“Algo que consideramos importantíssimo é cuidar das pessoas, promover uma relação de confiança, e trabalhamos nesse sentido. Com tecnologia, inovação, trabalho em equipe, as coisas acontecem. E a Rio Deserto é prova disso”, declara Valcir José Zanette, um dos administradores da empresa e presidente da Acic.
