O Dia Mundial do Câncer tem um simbolismo ainda maior para o Instituto Ingo Hoffmann em 2021.

A instituição foi a única a manter as portas abertas, desde o início da pandemia de coronavírus, acolhendo as famílias durante todo o tratamento de câncer no Centro Infantil Boldrini, desde o diagnóstico até a fase final.

A importância dessa ação se reflete nos resultados alcançados no ano passado e divulgados nesta quinta-feira (4).

O Instituto Ingo Hoffmann registrou 1.503 acolhimentos em 2020, com 23.453 serviços prestados e 69.422 refeições servidas.

No total, 499 pessoas receberam atendimento, entre pacientes e acompanhantes, a maior parte delas vindas do SUS.

Em média, 26 famílias foram acolhidas diariamente. Dessas, 15 permaneceram na Casa da Criança e da Família, mantida pela instituição, por mais de 30 dias.

Mais da metade dos pacientes tinha até 6 anos de idade. As famílias vieram de todas as regiões do Brasil e até da Bolívia.

O balanço completo pode ser visto no vídeo em anexo e nas redes sociais do Instituto:

Facebook: @casadeapoiodafamilia

Instagram: @institutoingohoffmann

Famílias em movimento

Para enfrentar o momento delicado, dificultado pela imposição de isolamento social, o projeto Famílias do Instituto em Ação Esporte manteve os pequenos e os adultos em movimento, dentro da instituição.

Com medidas sanitárias mais rígidas e outras adaptações, proporcionou atividades físicas na academia e momentos de recreação.

Para os adultos, a atividade física libera o hormônio serotonina, que age promovendo um sensação de bem estar e prazer que combatem o estresse causado pelo tratamento das crianças.

Já para os pequenos, a prioridade foi criar atividades para divertir e estimular algumas partes fundamentais do corpo, como reflexo e funcionamento do cérebro. Entre eles, jogos de tabuleiro, quebra-cabeças e brincadeiras como “batata quente”.

“O consenso geral era fechar as portas. Diante da insegurança de todos, até as doações que mantém a Casa da Criança e da Família caíram para um terço do que tivemos em 2019”.

”Mas, olhando para o balanço do ano, me sinto feliz por termos tomado esse caminho e continuar atendendo, quando os outros pararam. Pude ver com mais clareza a importância desse trabalho assistencial que fazemos”, destaca Regina Barsotti, coordenadora do Instituto Ingo Hoffmann.

“Nos reinventamos, e considero o resultado obtido o nosso pódio. Agora, vamos em busca de mais doadores para nos ajudar a seguir atendendo em 2021.”

Famílias do Instituto em Ação Esporte

O objetivo do projeto é oferecer mais conforto e qualidade de vida às crianças e suas respectivas famílias em tratamento do câncer, atendidos pelo Centro Infantil Boldrini, hospital referência mundial em tratamento de crianças, no interior paulista.

A academia montada no Instituto Ingo Hoffmann tem infraestrutura com esteiras, bicicletas ergométricas, halteres e bola de pilates para os pais, além de profissional que acompanha e instrui as atividades.

A viabilidade do projeto de esporte, denominado Famílias do Instituto em Ação Esporte, se dá através da Lei de Incentivo ao Esporte, programa de incentivo do Ministério da Cidadania, Secretaria Especial do Esporte e tem como patrocinadores: CI&T, ABL Antibióticos do Brasil, Stoller e WestRock.

O Instituto

O Instituto Ingo Hoffmann é uma entidade beneficente e sem fins lucrativos fundado em 31/08/2005, tendo como missão inicial proporcionar maior oportunidade de cura para crianças em tratamento de câncer, através de uma parceria com o Centro Infantil Boldrini no projeto denominado Casa de Apoio à Criança e à Família. Trata-se de um modelo de moradia temporária.

No total são 30 chalés, divididos em 10 vilas, construídos em um terreno com mais de 6.000 metros quadrados, localizado ao lado do edifício da Radioterapia do hospital. Além das acomodações, o local possui brinquedoteca, biblioteca, academia interna e externa, refeitório e lavanderia.

O objetivo da Casa da Criança e da Família é abrigar crianças em tratamento intensivo de câncer e seus acompanhantes, vindos de diversas regiões do Brasil e da América Latina para fazer tratamento no Centro Infantil Boldrini, e que não têm condições de serem mantidas por suas famílias fora de suas casas.

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