Eles estão voltando pela quarta vez à ItajaÍ, The Ocean Race. A maior Regata Transoceânica do Mundo, a The Ocean Race, adiou o início da corrida para o ano de 2022. Itajaí, confirmada como única parada na América Latina, receberá os competidores em abril de 2023. As mudanças são relacionadas à pandemia de coronavírus (COVID-19) e as alterações realizadas nas principais competições esportivas do mundo, como a Olimpíada de Tóquio, no Japão, transferida para o ano de 2021.

  O secretário municipal de Turismo e Eventos, Evandro Neiva, explica que a decisão foi tomada em concordância com todas as cidades que vão sediar a competição. “Devido à gravidade desta doença e a complexidade da competição, os organizadores decidiram adiar em um ano o início da regata”, explica Neiva. “Para Itajaí, isso nos ajuda a colocarmos todo nosso foco neste momento na resolução da pandemia e termos mais tempo para organizarmos nossa estrutura de acolhimento, já que a competição será ainda maior”, completa o secretário.

  O município catarinense venceu a disputa com São Sebastião (SP) e receberá o evento pela quarta vez consecutiva. Pesaram a favor da cidade o sucesso das últimas três paradas realizadas em 2012, 2015 e 2018, além do carinho do povo itajaiense com os velejadores e a boa organização da etapa, considerada a perna mais difícil da competição.

  Impactos econômicos

A última edição da The Ocean Race (nova identidade da Volvo Ocean Race) teve mais de R$ 83 milhões de impacto econômico em Santa Catarina – 28% a mais do que a parada de 2015. Ao todo, 75% desse montante ficou em Itajaí e região. O Governo Estadual, por exemplo, arrecadou mais de R$ 5 milhões em impostos.

 O setor hoteleiro do município foi o maior impactado, lucrando em torno de R$ 5 milhões com o evento. A vinda da regata internacional também fez com que a rede hoteleira de Itajaí triplicasse o número de leitos para atendimento aos visitantes.

Duas classes de barcos

A edição 2022-2023 da The Ocean Race terá duas classes de barcos pela primeira vez em 25 anos. A novidade é a classe IMOCA 60, menor e de alto rendimento, que disputa o troféu The Ocean Race. Os monotipos VO65, que competiram nas últimas edições, continuam, porém agora lutarão pelo troféu Ocean Challenge. O resultado disso será uma regata mais rápida, mais extrema e mais difícil de ganhar.

 A largada da maior regata de volta ao mundo será em Alicante, na Espanha. A chegada final dos barcos ocorrerá em Gênova, na Itália, após nove paradas. As cidades já confirmadas são: Alicante, Aarhus (Dinamarca), Haia (Holanda), Mindelo/Ilha de São Vicente (Cabo Verde), Gênova e Itajaí.

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